Reflexão


"Já não é a mesma hora, nem a mesma gente, nem nada igual. Ser real é isto" - Alberto Caeiro

"A imaginação é a rainha do real e o possível é uma das províncias do real" - Charles Baudelaire

Tuesday, January 4, 2011

Os desafios do governo Dilma Rousseff



Fica claro que não falta ao Brasil projetos de governo. Ligamos a TV ou lemos algum jornal e constatamos inúmeras ideias de cientistas políticos, educadores, economistas, entre outros especialistas, que explicam como resolver os problemas do país. Também há no governo explicações sobre as lacunas da administração brasileira, mas na realidade falta vontade política para resolver os problemas brasileiros.

O governo Lula, muito aclamado pela sociedade, por causa da simpatia pessoal e pela sua política econômica, entretanto, não efetivou as reformas necessárias para o Brasil. Faltou a famigerada reforma política, da previdência, tributária, fiscal entre outras. Dilma terá que fazê-las, pois o ciclo de expansão do crédito acabou e a meta da inflação de 4,5% ao ano já foi ultrapassada. É hora de novas estratégias.

O novo governo terá que modificar algumas alternativas comuns dos governos anteriores, ou seja, não basta elevar a carga tributária como fez FHC e Lula. O Brasil já é entre os emergentes o que mais arrecada impostos. A presidenta terá que fazer o contrário: reduzir os tributos. Tal ação será necessária, pois o recado das urnas foi claro. São Paulo, entre outros estados importantes, optaram pelo partido da oposição, ou seja, o PSDB. Para o maior parque industrial da América Latina não basta uma política de redistribuição de renda, mas é necessário uma mudança no sistema tributário e fiscal, assim como investimentos na infraestrutura, como construção e reformas nos portos, aeroportos e rodovias.

Em síntese, os desafios do governo Dilma Rousseff são três. Primeiro, realizar de fato as reformas já citadas. Segundo, fazer o Brasil crescer somando a ampliação da distribuição de renda aos excluídos da sociedade de consumo e, concomitantemente, diminuindo a carga tributária do país, principalmente, as que se aplicam aos empresários brasileiros. E por último, reduzir a inflação e manter suas metas, mantendo assim o consumo interno e a popularidade do governo.

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