International Relations, political parties and political sociology. Por Israel Gonçalves
Reflexão
"Já não é a mesma hora, nem a mesma gente, nem nada igual. Ser real é isto" - Alberto Caeiro
"A imaginação é a rainha do real e o possível é uma das províncias do real" - Charles Baudelaire
Monday, March 1, 2010
Malvinas ou Falklands? Uma oportunidade para a liderança do Brasil na América Latina.
A disputa pelas Malvinas ou Falklands, entre a Argentina e a Inglaterra não é um acontecimento recente. O fato começou quando, em 1833, a Inglaterra invadiu a região retirando cerca de 30 argentinos das ilhas.
Mas o fato que ficou mais conhecido no mundo sobre essa disputa, foi à guerra das Malvinas que ocorreu em 1982, quando os argentinos, através da Operação Rosário, atacaram as ilhas para reconduzi-las a soberania da Argentina. Depois de alguns combates, o Reino Unido vence a guerra, com apoio dos EUA, do Chile e da OTAN. No confronto morreram 649 soldados argentinos, 255 soldados dos britânicos e 3 civis do arquipélago.
Na Argentina, a junta militar de direita perdeu todo o apoio que recebeu dos argentinos – no fervor do patriotismo. Já na Inglaterra, é reeleita a protagonista do neoliberalismo na Europa, Margareth Thatcher, que utilizou a vitória sobre as ilhas como material de campanha.
Atualmente, o arquipélago vive um momento de crescimento econômico. O PIB da região passou de 5 bilhões de libras (em 1982) para 105 bilhões de libras (em 2010). Com a exploração do petróleo, há uma perspectiva de forte impacto na economia local. Claro, o governo argentino está preocupado com a escassez do petróleo no mar do norte. Assim, a família Kirchener reabriu novamente o debate sobre a soberania do arquipélago, visando um interesse estritamente econômico. A descoberta e exploração de petróleo na região, trará (novamente) relevância às esquecidas ilhas, que por um longo período da história só gerou gastos e produziu lã. Os argentinos assinaram um acordo de exploração de petróleo com a Inglaterra, em 1995, mas rompido em 2007.
No que o governo brasileiro se propõe - ser um líder regional e conquistar um assento no Conselho de Segurança da ONU-, foi acertada a defesa do presidente Lula. O Brasil mostrou apoio à Argentina - que busca incorporar as ilhas a sua bandeira -, ao mesmo tempo em que reforça seus laços com os países da América Latina, destacando-se como representante dos mesmos.
No sentido de autodeterminação dos povos, há um problema: a requisição argentina. Os mais de 2.500 habitantes (Kelpers) das ilhas não querem mudar a atual situação, ou seja, querem continuar como um protetorado inglês, mesmo que a pátria mãe esteja a 14 mil km de distância.
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